sexta-feira, 26 de abril de 2013

Céu Azul

Tão natural quanto a luz do dia
Mas que preguiça boa, me deixa aqui a toa
Hoje ninguém vai estragar meu dia
Só vou gastar energia pra beijar sua boca...


Quando ouvi essa música pela primeira vez, era uma linda manhã de segunda feira e eu havia saido para fazer uma corrida a beira da praia, parei, olhei como o dia estava lindo e o céu de um azul indescrítivel  o sol brilhava, a água morna molhava meus pés, foi um momento simples porém que me trouxe uma paz interior que há muito tempo não sentia. E é isso que quero contar a vocês hoje, não há nada melhor que tirar um momento para poder ficar em paz,  e se libertar das coisas que te causam preocupação, isso faz um bem danado. Mesmo que por cinco minutos, faça o que te agrada, e recupere as forças para poder seguir na luta de todos os dias.

É isso gente, hoje estou meio zen, mas isso não é ruim, pelo contrário, aprecio meus poucos momentos de paz e tranquilidade. Aproveite os seus também!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Você Tem Um Futuro ?

Olá gente, o post hoje não é de minha autoria, é uma reprodução de um ensaio da revista "Filosofia" da editora escala n° 16 para quem quiser comprar. Achei o texto um tanto quanto bom para fazer uma reflexão e se inspirar, como sempre...


Espero que gostem.

Ter ou não futuro à luz de Hegel

Por Andréa Trompczynski.

Dia desses, numa conversa típica de abobrinhas, um amigo muito caro me perguntou: “Você tem futuro?” Meu silêncio foi longo. Precisei do auxílio material da minha cadeira predileta na cozinha por algumas horas. A questão, que, quando feita por ele, era nada profunda, para mim ressoou como um bumbo. Tenho um futuro? Pensei no Laertes, o meu irmão perfeito, sempre difamando o pobre do Hamlet, que sou eu. Laertes definitivamente tem um futuro. Laertes aparece cada vez com um novo carro, que apenas vislumbro da janela, já que, por coisas da vida, não nos falamos há tempos.
Laertes terá filhos brilhantes, engenheiros da Nasa, sofá caríssimo, provavelmente um convite para sócio perpétuo do Rotary Club. Sua moral é inatacável, a perfeição na Terra. Entristeci por alguns minutos, pensando que nem eu teria esse futuro e nem mesmo o desejava. Não me dava tesão. Então, ele chegou. O velho Hegel chegou e me redimiu, mais do que isso, me alçou a pedestais nunca imaginados por Laertes. Ele disse: “Andréa, não apenas tens um futuro como tu és o futuro!”, abri a janela e gritei: “Sou um destino!” Para Hegel, o futuro é o progresso, o devir. O devir é o ser em movimento, as rodas da engrenagem do pensamento indo e indo, barulhentas, aquele zumzum das conexões em nossa cabeça. Hegel, então, delicadamente me propôs a pergunta: “O que precisamos para progredir?” Mais informações, mais detalhes, mais determinações. Tudo o que desejo, muito mais detalhes, muito mais conhecimento, a tal da ambição mental. Veja o ser em si: apenas é. Humano ou coisa, tem um nome, uma determinação.
Seria, para mim, o espécime mais primitivo. O ser-aí: tornou-se uma forma de ser particular, ele progrediu, teve um vislumbre de futuro. O ser em si bestava lá, em meio ao rebanho, apenas mais uma ovelha na massa toda, sem distinção alguma. O ser-aí não nega o rebanho, mas distingue-se dele, se dá um nome, se diferencia. Progride. Chama-se de um outro. Veja, para me chamar de outro algo, outro tipo de ser ou algo assim, é necessário que eu tenha passado primeiro pela estupidez inerte de ser apenas um ser em si. Apenas existir: levantar, comer, transar, comprar, dormir. Ser membro do Rotary Club. Um ser imbecilizado, que já fui. Minhas idéias na fase do ser-aí eram apenas outras idéias, diferenciadas das dos que estavam à minha esquerda e dos que estavam à minha direita, como se todos fossem azuis, e eu, azul-anil, para usar uma imagem explicativa. Mas, veja, que lixo essa parte do progresso, do “ter um futuro”: precisamos e dependemos dos contornos e limitações que o outro determina, para que, neles nos baseando, possamos nos distinguir. Dizia, eu, então, nessa época: não sou como eles porque não penso, não vejo, não falo como eles. Creio que é a época de rebeldia de todos nós, o ser-aí de Hegel seria a nossa adolescência emocional – que independe da idade cronológica. Havia a nossa própria delimitação, uma sucedendo a outra, nos limitando de novo e de novo ad nauseum. Ainda podíamos ser todas as tonalidades de azul, mas só se poderia ser azul, nada mais. Uma ovelha, ainda, mesmo que já um pouco questionadora. Sempre insatisfeita, claro, aqui, sentindo a tristeza, a dor, a inquietude de consciência típicos de quem se distinguiu. Eu lembro bem dessa época, e Hegel fala que nessa fase se passa pela imposição do dever-ser (sollen), a exigência de escapar às limitações, de ir além dessa determinação em particular, de não se sentir contente em ser azul-anil. Eu pensava? Não, eu distorcia uma idéia já antiga. Pegava a idéia de outro e a torcia. Isso não era raciocínio, era a minha consciência totalmente limitada à consciência dos outros. Então, progredi. Hegel chama a próxima fase de ser para si.
Depois do distanciamento, há uma segunda negação, “é o momento mais íntimo, mais objetivo, da vida do espírito, pelo que a gente se torna um sujeito, uma pessoa, e uma pessoa livre”. Aqui, é o momento em que conseguimos a maior dádiva do mundo: a reflexão. Eu então nego todas aquelas limitações impostas pelo que eu via nos outros, como meu parâmetro para poder me distinguir. Mas há alguns nomes dos quais não posso me emancipar, como minha própria natureza humana, minha condição de mulher etc.
Qual é a chave então para que se progrida a até o ser para si? Tcharam ram ram ram! As leis, arrá! Descobrir as leis que governam o entendimento, a sensibilidade, a ação. Então, estou nem ligando, nesse estágio, se a sociedade impõe que deseja que eu seja rica, peituda e feliz como um comercial de margarina. Estou totalmente já desligada do dever-ser, já não me importa mais, as rédeas do status social se arrebentam totalmente. Inclusive, aqui estamos naquela tênue linha entre lucidez e loucura, percebo que já se romperam também as rédeas da razão e principalmente da razão socialmente aceita – que é medíocre e burra. O salto é livre, jamais imposto, somente proposto. Nesse estágio, já não se baseia mais no outro. Nesse estágio, tudo é apenas – inclusive, e principalmente, o conhecimento e os livros – sugestão. Aqui, nós temos o raciocínio verdadeiro, o pensar puro. Puro! Mas, essencialmente é se descobrir o modus operandi de uma certa dinâmica da vida e inventar outra. Assim, bem doido: não gostei, vou criar outra. Mas, ainda assim, aqui nesse ponto é preciso reconhecer que se depende de certas coisas, afinal, somos as tais ovelhas e precisamos sobreviver, precisamos de água, comida e calor para isso. Infelizmente, no entanto, não é uma escada de progresso estanque, linear.
 Podem-se intercalar as fases. Posso ter dias mais primitivos, ou momentos ou segundos. Como o tempo também não é linear. Não se sabe exatamente ainda a forma gráfica de representação do tempo, apenas se tem certeza de algo: não é linear. Terei um futuro? – pergunto novamente. Posso, sim, ter um futuro agora e posso voltar a ser uma cebola irracional em poucos segundos e não terei futuro – intelectual, subentendido, já que o outro não me desperta interesse nenhum – algum. Não é linear, não é progressão pura e simples.
Os estágios convivem todos dentro do ser e, ao mesmo tempo em que somos a ponta da evolução, somos a cebola. A droga de estar na fase para-si é a negação total. Não sou mais o oposto dos meus pares, não tenho mais referências. Nos sentimos sem nome, sem rótulo, sem casa, sem ninho nenhum, sem um lugar no qual sentir igual aos outros. E precisamos, na vida, sentir identificação, ter “espelhos”, pelo menos é o que dizem os especialistas – e membros do Rotary Club. Então, há um futuro a nos esperar, depois de tudo. Não linear ou com degraus para escalar, mas, ainda assim, a possibilidade de um tempo, ainda assim um futuro. A superação. Uma ordem de realidade mais completa. Caramba, eu quero isso. Ambiciono isso. Aqui, eu acredito que, enfim, compreendemos. O quê? Gostaria muito de saber. Sim, tenho um futuro e ele coexiste com meu presente. Ele está aqui, lá e acolá e a qualquer momento vou senti-lo. Hegel, querido, sua visita foi um prazer.

sábado, 30 de março de 2013

ATÉ ONDE VOCÊS PRETENDEM CHEGAR?

 Leiam a matéria e concordem ou não comigo...
http://literatortura.com/2013/03/26/julia-gabriele-e-o-porque-de-o-cyber/

Bom eu queria profundamente compreender certas coisas, todavia penso, até que ponto as pessoas são capazes de chegar? Ao invés de evolução o que consigo ver é um retrocesso, a cada dia que passa as pessoas agem como animais, (por que não há racionalidade em atitudes como essas) e olha que elas são comuns, mas o que vem ao caso é, a sociedade está destruindo a infância, alguém me responde por que diabos uma garota de 11 anos deve pertencer aos malditos padrões que até mesmo atormentam pessoas adultas? Infelizmente situações como essa só tendem a crescer, brincadeira é diferente de tortura psicológica. Ela é mesmo obrigada a compreender que tem que aparentar ser algo que querem que ela seja ou caso contrário será excluída? Nem adultos entendem o por que são submetidos à essa situação. Eu não sei o que pensar, o que dizer, isso é lamentável e horroroso, a sociedade do espetáculo faz isso com as pessoas, e não anda perdoando nem as crianças. Somos obrigados a criar uma imagem para agradar pessoas que não nos conhecem, que não se importam com você, mas caso você não as agrade você é desprezado,humilhado e ridicularizado.  Embora isso me revolte profundamente, já me cansei dessa palhaçada exposta no grande espetáculo da sociedade. Pensem bem a respeito, e não queiram fazer parte desse grande grupo de pessoas que não possuem o mínimo senso de humanidade.

terça-feira, 26 de março de 2013

Sobre O Exagero do Trabalho e o Descarte do "Tempo Livre" na Sociedade Atual





Por que trabalhamos? Para poder comer, ter conforto, adquirir bens de consumo, ou seja, para satisfazer nossas necessidades impostas pela sociedade capitalista, mas e o nosso “tempo livre”? O que fazemos com ele? E o que poderíamos fazer para aproveitá-lo?
Hoje enquanto lia uma matéria da revista filosofia, fiz algumas descobertas e confirmei algumas ideias que tinha e vou compartilhá-las com vocês.
A cada dia que passa o ritmo nas cidades só acelera e as pessoas se submetem a jornadas de trabalho exaustivas e desgastantes, isso em função da necessidade de consumir que cresce exponencialmente todos os dias. E há os momentos de folga que todos têm direito quando exercem uma tarefa obrigatória, o que a maioria das pessoas fazem, é utilizar esse tempo para atividades “culturais”, ou simplesmente descansar por horas e tentar se livrar de todo cansaço físico e mental. 
E o que eu quero dizer com isso? Bom, a filosofia nasceu com tempo livre, ou ócio, e foi através desse tempo que os indivíduos começaram a fazer questionamentos acerca das coisas, criticar os moldes sociais e etc. Logo, para pensar, racionalizar, criticar é preciso tempo, mas segundo a máxima capitalista “tempo é dinheiro” e dessa forma as pessoas não perdem  tempo pensando, afinal há coisas mais importantes como assistir um programa de fofocas na tv...
Aqui vai um trecho da matéria para que vocês leiam e reflitam quanto a isso:
"A negação do ócio leva à desvalorização de qualquer atividade que não gere um lucro imediato e mensurável. É assim que as atividades artísticas em geral e a filosofia, no âmbito  da educação, vão ser desvalorizadas pelo tecnicismo ou, no mínimo, não serão levadas muito a sério. [...] O próprio lazer, que deveria ser o espaço do ócio moderno, torna-se alienado, não criativo, mero tempo para se consumir mais e mais ou, o que é pior para o descanso da fadiga diária e recuperação das forças para o próximo período de trabalho. [...] Quantos executivos já estão trabalhando em casa, na praia ou na piscina? Inverte-se a lógica: não se trabalha para viver, mas vive-se para trabalhar! Tudo gira em torno do mercado, tudo se torna mercadoria na sociedade de consumo e consumista, inclusive o próprio lazer. O lazer que deveria ser criativo o ócio dos místicos, dos filósofos, dos artistas, já não encontra lugar nesse mundo da produção, do lucro e das “leis do mercado”. E até a arte, o ócio e a fé se tornam mercadoria! Tudo tem um preço no mercado comum da vida humana. Não seria essa uma das causas existenciais do aumento do consumo de drogas em todo mundo? É possível superar tanta alienação e ainda ser feliz?"
Bom gente, conseguiram problematizar? Até os nossos momentos que deveriam ser reservados para nós, são carregados de cultura de massa que buscam arrancar lucro em cima de pessoas sedentas de alguma coisa que forneça comodidade e a alegria superficial, nessa sociedade que torna seres complexos em mentes fúteis e incapazes de raciocinar de forma crítica. É olhado por esse lado, que compreendemos o porquê de tudo hoje ser tão banal tão instantâneo, o conhecimento não se fortalece, o excesso de informação sobrecarrega as pessoas, e tudo o que resta é continuar correndo igualmente a ratos dentro dessa roda que é a sociedade.
É preciso libertar-se dessa roda e seguir por outros caminhos, e que esses outros caminhos sejam escolhidos por você, é preciso ser livre e desligar-se para poder aproveitar o pouco que podemos e desse aproveitamento fazer coisas úteis que favoreçam nosso engrandecimento como ser.Vou concluir com outro trecho da matéria, e espero que que tenham gostado!
“Tempo livre, portanto, somente é livre se existencial, se embriagado de vida, e embriagar-se de vida significa libertar-se do mundo prescrito, da realidade da televisão, dos filmes em que tudo funciona perfeitamente, e da visão científica em que tudo é amarrado e ajustado logicamente. Embriagar-se de vida é permitir-se ao prazer da existência, assim como também permitir-se à dor da existência. Há quem deixe de viver por temer a dor da perda, ou então insiste em forjar explicações racionais para não usufruir o prazer ou para apaziguar a dor. Assim tudo fica mais fácil, mas inevitavelmente se torna também artificial. Às vezes o sentido de certas expressões diz muito pouco ou está muito aquém da realidade que se pretende comunicar. [...] Portanto, trata-se de abdicar de crescer e abrir caminhos, de negar a existência em favor de uma segurança impossível.

Para quem quiser conferir a matéria completa: DESOTI, C. COSTA, V. Reflexão e Prática: Ócio versus Preguiça; Tempo Livre de Sísifo. Filosofia, n° 78, p. 36 – 50, Janeiro, 2013.

sábado, 23 de março de 2013

I'M BACK!



Olá pessoas!

Estou de volta ao meu cantinho, depois de um longo tempo, e não pretendo abandoná-lo mais! O que aconteceu foi que eu havia perdido a senha e por milagre de buda, são longuinho, padrinhos mágicos ou sei lá o que consegui me lembrar! E também,  meu tempo ficou escasso, mas agora pretendo me dedicar ao que é mais importante, adiquir e passar adiante a melhor coisa que a vida pode nos dar, CONHECIMENTO!

Talvez a cara dos artigos do blog mude um pouco pois todos evoluímos, e confesso que agora penso um tanto quanto diferente, não sei se melhorei ou piorei mas mudei, contudo,  a essência da Bethânia que vos escreve ainda é a mesma. Espero poder continuar fazendo aqui o que sempre procurei fazer, encontrar a paz (e revoltar-me também,  rrsrsrs) através dessa arte que não domino muito bem mas ao menos tento, que é escrever.

E para uma entrada trinunfante preciso de boa música! Essas  que irei postar são minhas paixões/hipnose/nirvana do momento,  Escolhi as três pois são composições magníficas em todos os âmbitos possíveis! Espero que gostem, e apreciem...




UM SUPER BEIJO :*

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Relações de Gênero e a Ética

Olá, hoje eu deixarei aqui um link de um vídeo que fiz para uma apresentação sobre ética.
O vídeo relata sobre a luta das mulheres pela a igualdade e a situação que muitas mulheres ainda são submetidas nos dias de hoje.
Espero que gostem. :*

sábado, 26 de novembro de 2011

Sobre as Pessoas e suas Atitudes


    



   Hoje o maior motivo pelo qual escrevo é tentar descrever a minha indignação. Não me preocuparei com estética nem mesmo com os erros que poderão ocorrer durante o texto. Desde já, caracterizo este texto como uma espécie de desabafo.
   Dois dias atrás passei por uma situação que nem quero descrever e se pudesse escolher, escolheria nunca presenciar o que presenciei, embora eu tenha a consciência de que isso me trouxe grandes esclarecimentos. Como o diz o ditado: " Há males que vem para o bem."
    O ápice deste 'desabafo' se concentra  na capacidade que as pessoas tem de se mostrarem seres desprezíveis e ainda agirem como se as suas opiniões (mal formuladas) fossem as corretas e perfeitas. E a maioria se comporta de tal maneira, até eu não estou livre deste grande deslize. Mas é preciso adiquirir a capacidade de reparar ou ao menos modificar tais opiniões, admitir o erro e procurar novos conceitos, isso é um dos primeiros passos para fugir desta ignorância que nos cerca.
   As  pessoas permanecem em estado de cegueira, chegando ao ponto de se prejudicarem no futuro em busca do prazer no presente, e não se preocupam se  estas atitudes vão ou não prejudicar uma outra pessoa ou até um grupo de pessoas. Tudo tem que girar em torno de si, na busca do prazer próprio, Freud classifica essa busca como id , todavia, o desequilíbrio entre o id, ego e superego estão bagunçando o pensamento racional que deveria nos guiar.Quem vai devolver as pessoas a noção da realidade?
    Este individualismo exarcebado destrói a sociedade onde deve-se cultivar  o 'companheirismo'. Conviver em sociedade é uma necessidade do ser humano.Será que é impossível adiquirir um pouco de senso crítico? Cultivar uma postura ética? Pensar em ajudar o outro? 
   Uma grande ajuda à criação dessa moral individualista foi a criação do sistema capitalista. Segundo o Sociólogo Karl Marx o capitalismo destrói os valores, e transforma-os em negócios. E de fato é assim que as coisas são. Infelizmente eu não vejo solução a essa espécie condenada que são os seres humanos.
    Embora haja uma minoria diferenciada, ela não consegue conviver com pessoas em tal estágio de ignorância, e acabam sendo rotuladas pela a sociedade leiga como loucas, anormais, esquisitas e todos os adjetivos aplicáveis aos que não seguem estes padrões estabelecidos. Dizem que em terra de cego quem tem um olho é rei, entretanto na nossa sociedade aquele que não é cego, é desvalorizado, incompreendido, e até ridicularizado. É por este motivo que as pessoas preferem permanecer dentro da caverna, por que as pessoas são acomodadas e covardes, e o caos que se encontra o mundo é por causa destas atitudes. Para quê me preocupar com meu futuro, com os problemas da sociedade em que vivo se eu posso sentar em meu sofá de couro macio, acompanhar a novela e tomar uma coca-cola gelada?
    É vergonhoso.
  Embora eu saiba que serei julgada pelo o que eu escrevi, eu não me importo. Só deixo aqui um alerta:  por mais que eu fale, fale, fale nada mudará se a atitude de cada um não mudar e se as pessoas não reverem seus conceitos e perceberem o quão egoístas somos. A consciência de cada um ninguém consegue modificar se não ele próprio.
   E é lamentável que todos prefiram permanecer na escuridão do senso crítico, pois tais atitudes só caminham para uma única direção: a autodestruição.
   O que eu tenho para falar não termina por aqui, porém hoje eu vou terminar com uma frase de um livro que expressa  as minhas conclusões interiores do momento.

 " OS SERES HUMANOS ME ASSOMBRAM."

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Alerta!

Eu sou deus em minha própria história. O senhor do jogo!
É com estas palavras que dou início ao meu post de hoje. Será um postzinho rápido, apenas para não perder o hábito. 
É preciso que tomemos as rédeas de nossas vidas.
Percebo que a cada dia que se passa as pessoas andam mais desligadas ou ligadas demais e acabam perdendo um precioso tempo, tempo este que poderia ser dedicado a si, ou a alguém que se ame, ou até alguém que não conheça mas que necessite de sua ajuda, de sua atenção. É preciso passar pela vida tendo o poder de fazer as escolhas que te convém, vivendo os momentos que te torne feliz, e procurando as pessoas que te ame. Não a vida não é um mar de rosas, mas também não é um muro das lamentações. 
Viver é completamente diferente de estar vivo. Então viva, e construa você sua própria história, não espere que as pessoas façam isso para você.  Não fique sentando em frente a um computador, ou televisão, nesta espécie de coma, esperando que o mundo gire ao seu redor.  Saia, e veja como o dia está lindo.

O recado está dado. Beijos 
Me inspirei nesta música! 



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sobre o Conceito de Felicidade

Olá,

Saudade do meu velho cantinho de paz. Como faz muito tempo que não postava aqui, esperei  que a inspiração viesse, então saiu a história que eu humildemente escrevi. Espero que gostem.




Onde Está a Felicidade



         Ela abre as portas de seu guarda-roupas e o encara por alguns segundos, tira as roupas do cabide e corre para o espelho com cara de desgosto as joga em cima da cama, volta ao guarda-roupas, enquanto isso seu pequeno radinho toca sua música, pega outras peças e dança com elas, e as joga na cama, e quando volta novamente acha o que tanto procurava sem ter a menor idéia de que era aquilo que queria vestir.

        Não havia sol, nem se quer o dia era belo, mas ela não se importava, pensava com seus botões: – dane-se o sol, eu gosto mesmo é de um belo banho de chuva. Vestiu suas meias rasgadas por cima da calcinha de coraçãozinho  e sentiu-se confortável com sua camiseta neon, sua saia de couro e sua jaqueta jeans. Não, ela não fazia parte dos padrões da moda e nem queria. E aquele cabelo? Ao invés de penteá-lo, sacudiu, o embaraçou mais, desligou a música, pegou sua mochila e pela portinha vermelha saiu.

        A chuva caia, ela abriu seu guarda-chuva,colocou sua capa e cantou:

 - I'm singin in the rain, just singin in the rain... lá lá lá lá láaaa...

          Sua voz não era bela, tampouco ela sabia toda letra, havia tanto tempo que assistira o musical... Mas não se importava e nem parou para perceber as poucas pessoas que a encaravam, enquanto as outras corriam apressadas para que não se atrasassem, e muito menos ouvia os que esbravejavam contra aquele dia chuvoso.

        Parou em uma pracinha, chamou um garotinho de rua que por ali perambulava, levou-lhe a padaria logo em frente, os dois lancharam juntos e devoraram  aqueles enormes pedaços de bolo de chocolate.

        Ao sair sorriu para todos que olharam os dois com desprezo e sumiu pela rua sem direção nenhuma mas com destino certo.

        Enquanto caminhava, observava duas formiguinhas que carregavam grãozinhos de açúcar e formavam fila em uma parede velha, e lembrou-se de Amélie Poulain, sentiu-se como ela por um momento, mas logo lembrou-se que ela era única. Seguiu em frente, colheu algumas flores que resistiam aos pingos de chuva, colocou-as atrás de sua orelha e sorriu.

        Passou pela porta de uma casa antiga, onde ouvira ecoar a sonoridade doce e delicada de sonata ao luar. Parou por um instante, sentiu a música e saiu. Seguiu em direção ao horizonte, a um lugar onde só ela poderia chegar. Não se importou com quem ficou para trás, não reparou os que riam dela, não viu se o garotinho agradeceu, deixou que seu guarda chuva voasse pelas ruas, e correu, correu, correu, girou, sapateou, o trânsito parou, as pessoas assustavam-se, boquiabertas se entreolhavam, um pequeno cachorro a seguiu, ela o acariciou, dançou, sorriu, e dentre as árvores de um jardim logo sumiu.

     Quem é ela ninguém sabe, onde trabalha, com quem mora, se namora, não lhes interessa. Talvez ela nunca volte. Que alegria é essa?  Porque as coisas do mundo não lhe preocupam? Porque é diferente? Ou somos nós que somos estranhos demais? E é nessas horas, que o velho Sócrates me socorre... Tudo que sei é que nada sei, diz ele. O que é felicidade? As pessoas talvez um dia jamais saibam. Onde encontrá-la, pode ser em um jardim, em uma loja de roupas, ou deitar-se no capim. Pode ser que não encontremos, ou talvez sejamos felizes, mas ainda não sabemos.

      Aquela mulher era bela e em uma coisa posso ser sincera, Ela não se importava com rótulos, não ligava para os paradigmas, e via a verdadeira beleza na simplicidade, sorria para todos, cantava na chuva e no fundo, nem que fosse bem lá no fundo, todos se encantavam e reconheciam o quão extraordinária ela era. Ela era realmente feliz.

        Ponto e fim.


Por: Bethânia Marques Teles

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um Pouco de Física Não Faz Mal a Ninguém

Olá pessoal,

O assunto de hoje é física, aquela matéria que muitos correm quando ouve falar eu , mas que na verdade não deixa de ter sua beleza, como qualquer nova fonte de conhecimento.
Vou postar  um pouco sobre termologia, especificamente a parte de transmissão de calor por condução, e deixarei aqui o link do vídeo no youtube. Espero que gostem!

Condução Térmica




A condução térmica consiste na propagação de calor no interior de um corpo sólido, aquecido irregularmente ou entre corpos sólidos distintos em contato direto.

Vamos tentar entender este processo. Imagine que pegamos uma barra de ferro e aquecemos uma de suas extremidades de forma que iremos segurar a outra extremidade com a mão. Após certo período iremos observar que a barra irá esquentar da extremidade onde esta a chama até a extremidade onde esta a mão. Esse efeito de transmissão de calor de uma extremidade para a outra é o que nós chamamos de condução térmica.
Note que a condução térmica precisa de um meio material para ocorrer.
Os diversos tipos de materiais apresentam condutibilidade térmica, que diz qual é o poder de condução térmica de calor. Os materiais mais densos apresentam uma condutibilidade térmica maior como o ferro, enquanto que os menos densos possuem condutibilidade térmica menor como a borracha, pois os menos densos apresentam menos moléculas para propagar o calor por toda a sua área.
Por este fato que as panelas têm cabo de plástico ou de madeira. Pois o plástico e a madeira têm sua condutibilidade térmica menor do que o ferro, assim o calor demora um tempo muito maior para se propagar na madeira ou no plástico, fazendo com que consigamos pegar a panela do fogo sem que queimemos a mão.
A condutibilidade térmica no vácuo é nula.

Fonte: Infoescola

Bom galera,  o vídeo que produzi, mostrando os experimentos realizados pelo meu grupo ( Ana Carolina, Ana Gabriela, Geovana e Sarah) se encontra no meu canal do youtube.